O outono/inverno chega com novidades: a edição 202 da revista Bonart já é realidade e, mais uma vez, se confirma como um espaço essencial para compreender e acompanhar os debates e as práticas da arte contemporânea. Esta edição consolida a trajetória da revista com uma proposta que alia rigor, perspectiva crítica e desejo de difusão cultural, mantendo o equilíbrio entre a atenção a criadores emergentes e o reconhecimento de figuras consagradas que marcaram a história da arte.
Esta nova edição da bonart/malart oferece uma seleção criteriosa de artigos, entrevistas e reportagens que dão voz tanto aos artistas quanto às instituições e projetos que moldam a cena atual. A revista, fiel ao seu espírito fundador, reivindica a importância da arte como ferramenta de pensamento e transformação social, abrindo janelas para reflexões que vão além da obra e que colocam o fato artístico em constante diálogo com a educação, a memória e a sociedade.

A edição 202 traz uma capa assinada por Santi Moix, com tipografia da Haltech, que apresenta a monografia dedicada a Joan Miró. Essa jornada nos permite redescobrir a força e a validade do legado de Miró, situando-o em relação a novas perspectivas e contextos. Além disso, o volume inclui conteúdo dedicado a RCR Arquitectes, Tàpies, Cristina Iglesias e La Pedrera, bem como reflexões sobre a intersecção entre arte, educação e cultura, que colocam a publicação no centro de um debate plural e enriquecedor.
Malart abre com "L'ombra de Joan Crous", uma proposta que serve como fio condutor para mergulhar nas exposições mais relevantes do cenário nacional. Esta parte do volume é enriquecida com textos que analisam exposições como "Cuixart: l'ephemeral i l'absolut" e com uma revisão das ações que celebraram o aniversário da revista, consolidando assim sua presença como uma plataforma viva e ativa no setor cultural.
Bonart 1 da edição internacional
Um dos destaques desta temporada é o lançamento do primeiro número da edição internacional da Bonart, após o número 0 inicial, uma iniciativa que visa projetar o pensamento e a perspectiva da revista para além do contexto local. Esta aventura editorial foi apresentada na Bienal de Bogotá, palco que simboliza a abertura para o diálogo com a América Latina e o mundo.

Três capas diferentes marcam esta edição internacional: Beatriz González para a Colômbia; Maria Helena Vieira da Silva, com Composição , para a Espanha e Portugal; e César Martínez Silva, com El cuerpo idealizado, para o México. O objetivo é construir pontes entre a criação artística da Espanha e da América, construindo uma história transnacional que articule experiências e contextos diversos.
A jornada desta edição internacional começa com o texto Constelaciones de paz: Miró, LATAM, Egipto y Vieira da Silva , assinado por Ricard Planas Camps, que funciona como marco editorial e conceitual para uma jornada que culmina, mais uma vez, na monografia dedicada a Joan Miró. Uma forma de demonstrar que a universalidade da arte de Miró permanece intacta, capaz de dialogar com as tensões e esperanças do presente.