O Auditório da Fundação MAPFRE em Madri acolheu a apresentação do número 0 da Bonart, publicação piloto da nova edição em espanhol da revista. Este número marca um novo capítulo para a Bonart, que, após vinte e cinco anos de história, dá um passo à frente para alcançar novos públicos. Esta nova etapa nasce com o desejo de reunir e ampliar as múltiplas expressões criativas que brotam em todo o Estado — de Saragoça a Sevilha, de Madri a Barcelona, passando por Bilbao, Valência, Palma ou Santiago de Compostela —, bem como de estreitar laços com as cenas artísticas de Andorra, Portugal e, especialmente, da América Latina.
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O evento de apresentação, realizado ontem, 10 de junho, começou com uma visita guiada às exposições atuais da Fundação MAPFRE, que incluem José Guerrero. A propósito da paisagem, Felipe Romero. Bravo e Nicholas Nixon. Las hermanas Brown (1975-2022). Em seguida, Ignacio González, representante da Fundação MAPFRE, e Ricard Planas, CEO do grupo Bonart, deram as boas-vindas aos participantes e destacaram a importância desta nova etapa editorial.
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Em seu discurso, Ignacio González destacou “a forma como a Bonart concebe a comunicação cultural e artística”, enfatizando que “cada número é um exercício de experimentação visual”. Esse desejo de experimentação ficou evidente na projeção realizada durante o evento, uma obra de videoarte criada pelo artista Roc Parés, que reuniu as 200 capas publicadas pela Bonart até o momento em uma proposta visual que sintetiza a evolução da revista e seu compromisso com a cultura visual contemporânea.
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Em seguida, realizou-se uma mesa redonda intitulada Arte e Comunicação, da qual participaram personalidades do mundo artístico, como Luisa Espino, diretora do Centro de Residências Artísticas Matadero, e os artistas Eugenio Ampudia, Rosalía Banet e César Martínez, que falaram do México. O debate permitiu o compartilhamento de diferentes perspectivas sobre os desafios e as possibilidades que o diálogo entre a criação artística e a mídia enfrenta hoje.
Com este número 0, a bonart inicia uma nova etapa editorial com o objetivo de se tornar uma ferramenta de conexão entre criadores, instituições e públicos diversos, promovendo uma visão plural e descentralizada da arte contemporânea.
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