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Exposicions

Anna Irina Russell: um contágio

Na Bombon Projects, esculturas que respiram e questionam como nos relacionamos.

Anna Irina Russell: um contágio
bonart barcelona - 05/06/25

Anna Irina Russell (Barcelona, 1993) apresenta sua nova exposição Un contagion na Bombon Projects. A artista tem se dedicado nos últimos anos a brincar —literalmente— com a comunicação, mas a partir de lugares que escapam aos códigos usuais e hegemônicos. Russell usa a escultura e a instalação para transformar esses formatos em ferramentas de transmissão. Suas peças, frequentemente suaves, infláveis e quase orgânicas, nos desafiam a partir de sua presença instável. São formas que respiram, que se contraem e se expandem, abrindo espaço para repensar o corpo e suas possibilidades. “Os corpos que nascem do corpo de Anna Irina Russell são corpos que pulsam, que respiram, que se incham para se comunicar conosco”, escreve Blanca Arias no livro Tomar aire, publicado pela Brillo.

Anna Irina Russell: um contágio Hincharse como, Anna Irina Rusell (2022)

A exposição pode ser visitada a partir de hoje, 5 de junho, até 26 de julho, e faz parte de uma linha de trabalho que Russell desenvolveu em espaços como a Tabakalera em Donosti (birika keinta elastikoa, 2025), a Fundació Joan Miró (Sala d'espera, 2024), o CCCB (Feminismes!, 2019) ou La Panera em Lleida (Només si fa olor de terra, 2024), entre outros. As obras em Un contagion se estendem pelo espaço, não apenas fisicamente, mas também a partir de um aspecto relacional. Há um desejo evidente de questionar estruturas comunicativas estabelecidas e, ao mesmo tempo, de imaginar novas. Percebe-se uma certa fragilidade, mas também um desejo de conexão, como aponta Arias: “Respirar juntos implica estar aberto ao contágio”.

Anna Irina Russell: um contágio Birika bezain elastikoa, Anna Irina Russell (2025). Tabakalera

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