A Bienal de Arte Jovem de Vilafranca del Penedès e o GLOPS se encontram no final de novembro e dezembro em uma proposta que combina território, talento e criatividade emergente, com inauguração no sábado, dia 22. A primeira edição do GLOPS nasceu do desejo de oferecer aos jovens uma oportunidade real de crescimento no campo artístico, disponibilizando quatro espaços expositivos em paralelo que dialogam com a paisagem do Penedès.
Promovida pela Fundação Pinnae, a bienal é concebida como uma plataforma para criadores emergentes brilharem e explorarem novos horizontes, fomentando sinergias entre artistas e tornando-se um agente cultural transformador. O objetivo é fortalecer a produção artística, projetar jovens talentos nos mercados nacional e internacional, reivindicar a importância das artes visuais e estimular um diálogo frutífero entre criadores, instituições e o público. Isso é feito com um júri composto por dez pessoas do mundo da arte, incluindo Ricard Planas, diretor da bonart.

As bienais de arte jovem tornaram-se peças-chave do panorama cultural contemporâneo. São espaços que oferecem aos criadores emergentes uma visibilidade essencial num momento decisivo das suas carreiras, legitimando o seu trabalho e facilitando o acesso a circuitos profissionais que muitas vezes lhes são inatingíveis.
Além disso, funcionam como ponto de encontro entre jovens criadores, curadores, instituições e profissionais do setor, gerando sinergias, senso de comunidade e oportunidades futuras. Sua existência contribui para a constante renovação do panorama artístico, incorporando novas perspectivas e discursos que enriquecem o debate cultural e o tornam mais plural. Têm também um impacto direto no território que os acolhe, como Vilafranca del Penedès, dinamizando-o, educando novos públicos e inserindo-o no mapa da arte contemporânea.
O GLOPS reúne vinte e dois artistas espalhados por quatro espaços. No Espai Cultural Fòrum Berger Balaguer você pode ver as propostas de Albert Gironès, Dèlia Rodríguez Camins, Marcel Rubio Juliana e Aldo Urbano. A Sala dels Trinitaris acolhe as obras de Raquel Bistuer Álvarez, Al·legoria del Temps – Vanessa Méndez, Anna Fando Morell, Ana Laura Pérez Cerrato, Carla Puig e Gemma Jané. A Capella de Sant Joan apresenta as obras de Pau Borràs Montosa, Abril Carretero, Mariona Cañadas, Pedro Murúa, Anna Llimós Vidal, Judit Luna Minguell, Caterina Miralles e Carlos Herraiz. Por fim, o claustro de Sant Francesc expõe as criações de Marc Anglès, Marta Cardellach, Emma Clapès Llorente, Francesca Riu Jacas e Paula Garcia Sans.