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Elisa Medde nova diretora da Fundação Foto Colectania
Pepe Font de Mora se aposenta e deixa o cargo após 25 anos
Pepe Font, após vinte e três anos, se aposenta e deixará o cargo de diretor da Fundação Foto Colectania, embora continue vinculado como consultor externo. O novo cargo será ocupado por Elisa Medde, com mais de quinze anos de experiência na área internacional, tendo atuado como editora, curadora, diretora artística e professora. Sua carreira tem se concentrado na exploração crítica das relações entre imagem, poder e estruturas de comunicação, a partir de uma perspectiva interdisciplinar e comprometida com as linguagens visuais e os arquivos.
Elisa Medde assume o cargo em 1º de outubro e declara: “É com grande alegria que assumo o cargo de diretora da Foto Colectania, dando continuidade ao caminho extraordinário traçado por Mario Rotllant e Pepe Font de Mora, no que considero um passo muito natural e emocionante na minha própria carreira. A Foto Colectania é uma instituição maravilhosa, com raízes profundas e ramificações sólidas, e estou entusiasmada por me juntar a uma equipe tão extraordinária, com a qual espero servir à valiosa comunidade que a entidade conseguiu cultivar.”
A Fundação Foto Colectania de Barcelona tem como principal missão a divulgação da fotografia e do colecionismo fotográfico nos campos social, artístico e educacional, tanto a nível local como internacional. Preserva mais de 3.000 obras fotográficas de pelo menos 80 autores da Espanha, Catalunha e Portugal, a maioria de 1950 até os dias atuais. Inclui o legado do fotógrafo Paco Gómez, doado em 2001, e contribuições de outros colecionadores particulares.
Pepe Font de Mora, que continuará vinculado à Fundação como assessor externo da Coleção, explica que "a Foto Colectania foi para mim o lugar onde pude realizar muitos projetos inimagináveis, na companhia de fotógrafos, colecionadores e diversos apaixonados pela fotografia. As diferentes equipes e colaboradores que realizaram tantos programas contribuíram com seu valor e com esse generoso ponto de entusiasmo, que fez da Fundação um centro acolhedor e necessário. O sonho que Mario Rotllant já visualizava em seus primórdios continua inquieto e tenho certeza de que tem um futuro fascinante".
