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Exposicions

Carles Torrent i Pagès inaugura Like Water Skin no Museu da Cortiça da Catalunha em Palafrugell

Imatge exposició temporal de Carles Torrent i Pagès
Carles Torrent i Pagès inaugura Like Water Skin no Museu da Cortiça da Catalunha em Palafrugell

No sábado, 19 de julho, o Museu del Suro de Catalunya apresentou a nova exposição temporária intitulada Com pell d'aigua, do artista Carles Torrent Pagès (Girona, 1969), na Sala Manufactures do Museu. Esta exposição é uma proposta artística em homenagem à cortiça, um material nobre e essencial que acompanha a humanidade desde a antiguidade. Cabe lembrar que já na época dos gregos e romanos a utilizavam para selar ânforas, fabricar flutuadores ou solas de sandálias. Mas foi entre os séculos XVII e XVIII que seu uso se consolidou como o fechamento ideal para garrafas de vidro, o que impulsionou a produção industrial de rolhas em regiões com abundância de sobreiros, como Catalunha e França. Ao longo do século XIX, a expansão do comércio internacional de vinho e cava impulsionou um grande crescimento na extração e fabricação de cortiça, favorecendo o nascimento de uma indústria enraizada no território, especialmente nas regiões de Girona.

  • Exposição temporária de imagens de Carles Torrent i Pagès

Esta exposição visa valorizar a cortiça e prestar homenagem a todas as pessoas que a ela estiveram ligadas, seja pelo cuidado das florestas ou pelo trabalho nas fábricas. O ambiente natural e as vidas que o habitam formaram um profundo depósito de identidade coletiva. Quanto a Torrent Pagès, como artista multidisciplinar, sempre se interessou pela relação específica que se estabelece com cada material e pelo processo de trabalho que ele implica. Há alguns anos, sente-se particularmente atraído pela cortiça, não só pelas suas qualidades físicas e simbólicas, mas também por todo o universo natural, humano e cultural que a rodeia.

  • Exposição temporária de imagens de Carles Torrent i Pagès

Segundo o artista, “Cassà de la Selva, minha cidade natal, tem sido um dos núcleos corticeiros da região de Girona. O vínculo, no meu caso, é profundo e pessoal: meu pai dedicou toda a sua vida à mecânica industrial, especialmente ligada à manutenção do setor corticeiro e ao desenvolvimento de novas máquinas para sua fabricação. Cresci cercado por esse mundo, e essa experiência vital me levou a empreender uma busca criativa para realmente valorizá-lo. Não se trata apenas de usar a cortiça, mas de pensar a partir da cortiça — abrindo caminhos para explorar tudo o que ela pode se tornar, tudo o que evoca e revela, para trazer novas perspectivas. Nesse contexto, a escultura pode se tornar uma ferramenta para gerar cultura corticeira: uma maneira de ativar e ressignificar esse legado da arte contemporânea.”

A abertura contou com a intervenção da curadora e artista Sana López Abellán, que apresentou um panorama da artista e de seu projeto expositivo. Uma série de visitas guiadas e uma mesa redonda foram programadas durante a exposição. Em 27 de setembro deste ano, está prevista uma ação/performance com som e dança com Llantarts (Jesús Asenjo) e Natsuki (Anna Ventura). A exposição ficará aberta ao público até 2 de novembro de 2025.

  • Exposição temporária de imagens de Carles Torrent i Pagès

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