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Exposicions

Xavier entre livros: o universo multidisciplinar do artista na Fundação Palau

Uma exposição que explora a paixão de Xavier pela leitura, poesia e livros ilustrados através da pintura, gravura, escultura e muito mais.

Xavier, Cuatro días en la Alhambra, 1990, Atelier Franck Bordas.
Xavier entre livros: o universo multidisciplinar do artista na Fundação Palau
bonart caldes d'estrac - 08/11/25

“A relação entre palavras e imagens é algo que sempre me fascinou”, disse Xavier.

A Fundação Palau de Caldes d'Estrac apresenta sua nova exposição temporária, Xavier entre llibres , de 8 de novembro a 26 de abril de 2026. A exposição oferece uma jornada multidisciplinar pela pintura, escultura, cerâmica, gravura, litografia, cinema e teatro de Xavier, artista nascido em Boulogne-Billancourt em 1958, com foco em uma faceta menos conhecida do artista: sua paixão por livros, poesia e literatura.

  • Xavier, Uma ideia na névoa nº44, 2022.

A exposição, com curadoria de Malén Gual, convida os visitantes a explorar como a relação com a palavra escrita influenciou seu trabalho, revelando um universo criativo onde literatura e arte se encontram e dialogam constantemente.

Leitura, ideias e livros são os temas principais da nova exposição na Fundació Palau de Caldes d'Estrac, que dedica sua parte central ao livro ilustrado. A paixão de Xavier pela impressão e pelo mundo editorial o levou a criar mais de 500 gravuras e litografias, além de inúmeros livros ilustrados, refletindo sua estreita ligação com a literatura e as artes gráficas.

  • Xavier, Livro, 2013-2015.

A exposição inclui também uma vasta seleção de pinturas de diferentes décadas em que figuras aparecem lendo, bem como representações de “ideias” como força motriz de inspiração e ponto de partida para futuros projetos criativos. Paralelamente a essas obras pictóricas, a Fundação Palau apresenta cerâmicas e esculturas que giram em torno do mesmo tema: a leitura. Este conjunto multidisciplinar permite ao visitante explorar como o mundo das letras influenciou a produção artística de Xavier, tornando-se um fio condutor que conecta pintura, escultura, gravura e cerâmica.

Xavier começou a pintar seus primeiros quadros a óleo em 1964, quando tinha apenas seis anos de idade, e em 1972 apresentou sua primeira exposição. Desde então, sua produção só cresceu, impulsionada por uma curiosidade insaciável e um compromisso com a criação artística que perdura ao longo dos anos. Mas seu trabalho não se limita à pintura: ele também explora o desenho, a gravura, a litografia, a cerâmica, a escultura, o cinema e o teatro, construindo um universo multidisciplinar onde cada disciplina dialoga com as outras e contribui para tecer sua própria narrativa, única e inconfundível.

  • Xavier, Quatro dias na Alhambra, 1990, Atelier Franck Bordas.

Sua visão artística é marcada por uma sensibilidade singular: os personagens que habitam suas obras podem ser próximos, conhecidos ou completamente inventados, mas sempre carregam a carga emocional e poética da experiência humana. Xavier segue um caminho criativo em constante evolução, distante de convenções e trajetórias estabelecidas, o que lhe permite oferecer uma visão rica e complexa do mundo, onde a realidade se funde com a imaginação. Sua iconografia é uma cartografia de sentimentos e experiências: o que ele viu, sentiu e sonhou se transforma em imagens que cativam, desafiam e transportam o espectador para um universo pessoal, mas ao mesmo tempo universal.

“Em primeiro lugar, há o cheiro do livro, o cheiro da tinta, do material, do papel... Tudo isso me fez apaixonar por livros, mesmo antes de saber ler”, disse Xavier.

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