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Exposicions

Anna Irina Russell: elástica como um pulmão

Uma instalação viva e inflável em Tabakalera.

Birika bezain elastikoa, Anna Irina Russell. Cortesia de Tabakalera.
Anna Irina Russell: elástica como um pulmão
bonart sant sebastià - 21/04/25

A artista Anna Irina Russell (Barcelona, 1993) trabalha há algum tempo com esculturas e instalações que fogem dos canais habituais de comunicação. Para isso, Russell usou o jogo como uma ferramenta para explorar e romper certos códigos, transformando-o em uma espécie de laboratório onde as regras são questionadas e reformuladas. Nos últimos anos, ele tem se interessado particularmente por materiais macios e estruturas infláveis, inspirado pela forma como alguns animais usam mecanismos físicos para se comunicar ou se defender, seja inflando, crescendo ou alterando seus corpos para dizer algo.

Esse interesse toma forma em Birika keinan elastikoa (Elástico como um pulmão), uma proposta criada para uma nova edição do Situ-akzioak, projeto promovido pela Tabakalera que visa repensar como nos relacionamos com a arte contemporânea. A exposição foi desenvolvida com a colaboração das escolas Karmengo Ama e Herrera Ikastetxea do IPI, além de um grupo de famílias, em um claro compromisso de vincular o mundo artístico com a comunidade e com a educação a partir de uma perspectiva lúdica e participativa.

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Instalada entre 10 de abril e 27 de julho de 2025, a exposição propõe um ambiente suave e flexível que muda conforme os visitantes entram, se movem e o habitam. O espaço é apresentado como um organismo vivo, que se expande e se contrai de acordo com o ritmo dos corpos que o exploram. Russell nos convida a ser parte ativa dessa escultura coletiva, na qual o ar —entendido não apenas como um elemento físico, mas como um meio relacional — se torna o eixo central, sendo o movimento, o contato e o gesto os que comunicam.

Situ-akzioak, que em edições anteriores apresentou artistas como Julio Le Parc ou María Jerez e recebeu mais de 69.000 visitantes, mantém assim sua aposta em uma forma mais aberta e menos rígida de entender a arte. Com Birika keinan elastikoa (Elástico como um pulmão), o centro cultural reforça sua linha de oferecer espaços que repensam a forma como vivenciamos os museus.

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