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Exposicions

O instinto de Salvi Danés

Uma exploração visual da paisagem e da memória no Palau Solterra.

Portal, Salvi Danés (2014)
O instinto de Salvi Danés

Fiel ao seu compromisso de promover novos talentos no campo da fotografia e com o desejo de estreitar os laços com o território do Empordà, a Fundação Vila Casas inaugura a exposição O Instinto do artista Salvi Danés (Barcelona, 1985) no Palau Solterra de Torroella de Montgrí . Esta exposição oferece uma interpretação visual poética da paisagem e da vida cotidiana do Empordà, capturada através de um olhar íntimo e reflexivo.

A exposição, que pode ser visitada até 8 de junho, reúne duas de suas últimas séries fotográficas, Cypsela e Maregassa, que exploram o meio ambiente com uma linguagem pessoal e evocativa. Cipsela, o nome de uma cidade mítica que se acredita ter sido engolida pelo mar, simboliza o inverno com uma atmosfera de tranquilidade e introspecção. Pelo contrário, Maregassa, que evoca um mar alterado, representa o verão e o dinamismo da paisagem em mudança. Por meio desse contraste sazonal, Danés propõe um diálogo entre duas atmosferas opostas, mostrando sua beleza e fragilidade.

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Com uma abordagem documental mas carregada de sensibilidade artística, a fotógrafa convida o espectador a uma viagem nostálgica que destaca a transitoriedade da vida e a natureza efêmera das memórias. Brincando com os fundamentos da reportagem jornalística e da fotografia conceitual, ele direciona sua câmera para cenas que contam fragmentos de diversas realidades sociais com um estilo direto, subjetivo e contemporâneo. Inspirado pelos mestres clássicos do fotojornalismo, ele adapta os códigos narrativos do gênero para desenvolver uma voz própria e expressiva que dá profundidade às suas histórias.

O trabalho de Salvi Danés contém uma forte dimensão autobiográfica, capturando momentos íntimos e pessoais de sua vida e das pessoas ao seu redor. Ele documentou momentos de felicidade, tristeza, amor e perda, e descobriu que essas experiências, além de sua subjetividade, podem se conectar com outras pessoas e transcender o nível individual. "O elemento que me move é, em primeiro lugar, a curiosidade e, em segundo lugar, a necessidade de guardar algo. Não no sentido de possuí-lo, mas de tentar capturá-lo como o percebo e transmitir as sensações que ele me gera", explica o artista.

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