O Departamento de Cultura da Generalitat adquire a coleção de fotografia Forvm para a Coleção Nacional, com depósito no Museu de Arte Moderna do Conselho Provincial de Tarragona (MAMT). Trata-se de um importante acervo privado, considerado um dos melhores do país e do mundo.
Esta nova coleção do Departamento de Cultura consiste em um total de 1.693 fotografias de 356 autores, e muitas dessas fotografias são cópias antigas com gelatina de prata sobre papel de barita em um estado de conservação notável, até mesmo excelente.

A aquisição abraça, em sua essência, o pulso da fotografia catalã desde a década de 1950, um fio de luz que percorre as obras dos mestres mais relevantes do país e do mundo, desde as décadas de 1970 e 1980 até os dias atuais. Esta coleção se torna uma memória viva, um espelho sensível da criação fotográfica que marcou as últimas décadas do século XX em Tarragona e na Catalunha. É um tesouro que fala em imagens, um farol cultural que enriquece e exalta o patrimônio fotográfico do país. Chantal Grande e David Balcells defenderam e endossaram por 27 anos, a partir da Galeria Forvm, as obras dos melhores fotógrafos catalães, nacionais e internacionais.
O acervo da Forvm tem um valor total de € 1.717.330. De acordo com o acordo entre a Generalitat e os proprietários, uma parte será adquirida pelo valor de € 903.680,00, enquanto o restante, avaliado em € 813.650,00, será transferido na forma de doação.
A coleção inclui obras de artistas proeminentes e consagrados como Gabriel Cualladó, Colita, América Sánchez, Joan Fontcuberta, Jorge Ribalta, Eulàlia Valldosera, Joaquim Gomis, Agustí Centelles, Joan Colom, Marta Povo, Humberto Rivas, Manolo Laguillo, Hannah Collins, Eiko Hosoe, Bernard Plossu ou Ralph Gibson. Alguns nomes são da região de Tarragona, como Francesc Català-Roca, Pep Escoda, Marcel Pey ou Lluc Queralt, entre outros.

A Ministra da Cultura, Sònia Hernández, afirma que “com esta aquisição reafirmamos o compromisso do Governo com a fotografia: uma disciplina que tem uma história de excelência no nosso país”. A Ministra acrescenta que “é óbvio que esta coleção tinha de permanecer em Tarragona, que é o lugar onde tomou forma, onde nasceu e cresceu com coerência e visão. Além disso, o Governo tem clareza de que a Coleção Nacional deve ser descentralizada, partilhada e presente em todo o país”.