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Barcelona Urban Tech Hub na Bienal de Arquitetura de Veneza
O projeto transformará antigos edifícios industriais em La Sibèria, no distrito 22@ de Poblenou, em Barcelona.
Os arquitetos Vicente Guallart e Daniel Ibañez , da Urbanitree, foram selecionados para expor este projeto no Pavilhão Central do Arsenal de Veneza, dentro da exposição intitulada IAAC: Prototyping the Future , onde será exibida uma maquete do futuro edifício em escala 1:10.
O projeto, desenvolvido em colaboração com a Prefeitura de Barcelona e a Barcelona Activa, se tornará a nova sede do Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha (IAAC) e um centro de inovação urbana. O principal objetivo é transformar os edifícios industriais de La Sibèria em um protótipo de arquitetura avançada, implementando soluções inovadoras criadas pelo IAAC na última década. Uma das principais estratégias é a construção robótica industrializada em madeira maciça, o que melhorará a sustentabilidade e a eficiência na construção. O edifício também será projetado como um modelo autossuficiente, com sistemas de energia descentralizados para otimizar sua eficiência energética e reduzir sua dependência de recursos tradicionais.
Além disso, incorporará o conceito de Internet da Energia, o que permitirá que os recursos energéticos sejam gerenciados e distribuídos de forma inteligente. O uso da impressão 3D com solo será outra inovação importante, pois contribuirá para a construção de estruturas mais sustentáveis, reduzindo resíduos e materiais poluentes. O edifício também contará com estufas solares urbanas para produção de alimentos, promovendo a agricultura local e a sustentabilidade alimentar. Outro destaque do projeto será a instalação de sensores de código aberto para monitoramento ambiental em tempo real, melhorando a qualidade do ar e as condições internas do edifício. Além disso, paredes verdes e sistemas de reutilização de água reciclada reforçarão o compromisso com a sustentabilidade e a gestão eficiente dos recursos naturais.
O Barcelona Urban Tech Hub é apresentado como um manifesto arquitetônico que explora o papel da inteligência coletiva na criação de espaços de inovação urbana. Graças ao uso de biomateriais, processos industrializados e estratégias autossuficientes, este projeto se tornará um modelo de referência em arquitetura regenerativa. Sua participação na Bienal de Arquitetura de Veneza permitirá mostrar como Barcelona, como futura capital da arquitetura em 2026, aposta na inovação e na sustentabilidade no desenvolvimento urbano, consolidando-se como referência internacional nessas áreas.
